quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MIDIAS SOCIAS – NÃO HÁ COMO FUGIR


Hoje em dia a empresa que ainda não abriu conta nas mídias sociais como Orkut, Twitter e Facebook está desatualizada e perdendo uma grande chance de propagar sua marca de forma instantânea e gratuita. As empresas que optarem ficar de fora, dificilmente conseguirão sustentar essa ideia por muito tempo.

Em pesquisa divulgada em maio de 2010, a Deloitte, apontou que 70% de 302 empresas de diversos seguimentos e portes situadas no País afirmam utilizar e/ou monitorar essas mídias. Das instituições que estão de fora, 86% pretendem, nos próximos três anos, providenciar a participação nesses novos ambientes.

Organizações de qualquer lugar e porte estão se lançando nas redes sociais, mas muitas vezes sem entender o significado desta ação. Antes de aventurar nas mídias sociais, o ideal seria refletir sobre as possibilidades de interação e relação que as redes sociais oferecem. Afinal, as mídias sociais oferecem uma comunicação diferenciada de interlocução, fundamentada nos princípios democráticos, e uma comunicação mais direta e na oportunidade de uma relação mais próxima.

Antigamente os consumidores eram passivos às investidas das empresas, mas hoje ele é agente ativo, e tem a sua disposição, gratuitamente, os mesmos recursos interativos, que criam e disseminam suas mensagens, produzindo os mais diversos sentidos. A comunicação deixa de ser linear para se tornar algo bem complexo, onde o diálogo é algo cada vez mais valorizado e essencial.

Porém toda essa facilidade de comunicação tem um revés, como é cada vez mais difícil monitorar as manifestações, um cliente insatisfeito pode, por exemplo, externar esse sentimento, por meio de comunidade do Orkut, ou perfil no Twitter para potencializar informações negativas sobre determinada instituição, prejudicando a imagem da empresa perante outros consumidores.

O mais proveitoso disso tudo é que as redes sociais oferecem uma rica oportunidade de aproximação entre a organização e seus consumidores, aproximação que deve ser fundamentada na tolerância ao diverso e à crítica, ouvindo sempre o que o outro tem a dizer, com o objetivo de melhorar constantemente os processos, produtos, serviços, entre outros.

Cabe às organizações se prepararem, e obterem o conhecimento necessário para se apropriar da dinâmica virtual, e para assim, aproveitarem o que as redes sociais têm de melhor para oferecer.

Veja a questão sobre outra visão:

2 comentários:

  1. Quando leio sobre entrada de marcas em midias sociais lembro direto do case da Nutella na Italia..é mt valioso, hj em dia tem o nutella fest day..mt interessante, acho uma pena q mts marcas no Brasil nao tenham consciencia da exposição e do poder viral que tem no twitter, por exemplo, promovem ações (sorteios, etc), onde nem sempre contemplam de forma transparente, entram , criam perfis e depois saem ..tudo isso gera stress e insatisfaçao do consumidor, é aquele lema, antes de entrar, conheça!

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  2. Muito boa colocação Tatiana! E bem lembrado o Case da Nutella, vai virar matéria do BLOG!

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